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Escolas
Quarta, 25 de janeiro de 2006, 20h33 
Carnavalesco da Beija-Flor critica colega da Tijuca
 
Reuters
Alegoria da Beija-Flor durante o desfile da escola de Nilópolis em 2005
Alegoria da Beija-Flor durante o desfile da escola de Nilópolis em 2005
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Sem salto alto e com muito suspense. Dessa forma, o carnavalesco Laíla da Beija-Flor pretende conscientizar seus componentes para o desfile de 2006, que pode trazer o inédito tetracampeonato para Nilópolis. Sabendo da importância do título, o carnavalesco aponta Unidos da Tijuca e Grande Rio, como rivais, mas não desconsidera a força de todas as escolas. "Queremos ganhar o título e estamos preparados para isso", afirmou Laíla.

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Aliás, o trabalho de representações em alegorias e alas do carnavalesco Paulo Barros da Unidos da Tijuca é alvo de críticas do homem forte da Beija-Flor. "Valorizo o que ele está fazendo, mas não existe nenhuma novidade. A Tijuca recebe algumas notas que não conseguimos entender", disse Laíla, durante entrevista para o Portal Mais.

Para ele, o grande obstáculo é desfilar no domingo de carnaval. "É complicado, porque o jurado vai para casa e recebe muitas informações. Acaba fazendo um pré-julgamento", contou.

A Cidade do Samba também recebeu críticas de Laíla. Segundo o carnavalesco, o espaço é menor e a escola precisou cortar o tamanho de algumas alegorias. Além disso, a idéia de visitação para o público dentro dos barracões não agrada ao carnavalesco.

"Podem visitar a Cidade do Samba, mas não entrar no barracão. A Liga Independente das Escolas de Samba está estudando uma forma de colocar persianas nos portões dos barracões para evitar a antecipação de alguma surpresa, que faremos no dia do desfile", frisou Laíla, que já terminou o trabalho nas alegorias para 2006.

O carnavalesco da Beija-Flor adiantou que a escola pode ter Angola ou o Pan-Americano, como enredo no Carnaval 2007.
 

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