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O temporal que caiu no Rio na noite desta sexta-feira trouxe prejuízo para a Caprichosos de Pilares. A chuva afetou também o barracão da Mangueira que teve que subir todos os adereços do primeiro para o segundo andar. Portela e Mocidade também tiveram problemas com o forte temporal.
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A água veio de fora para dentro do barracão da Caprichosos na Cidade do Samba e inundou o primeiro andar e o depósito de fantasias da agremiação, que fica no quarto e último andar. Funcionários tiveram que mudar rapidamente as fantasias de lugar, mas algumas roupas não foram salvas. A diretoria ainda não contabilizou os prejuízos. No primeiro andar, uma alegoria teve que ser retirada do lugar, porque a água ameaçava a estrutura do carro.
Segundo o auxiliar do carnavalesco Chico Spinoza, Marcelo Andrade, a calha do barracão não suportou o volume de chuva e a água acabou saindo pela parede provocando a inundação do barracão da Caprichosos. "Quem produziu este projeto da Cidade do Samba não sabe nada de obra. Isso custou um absurdo e não tem nenhum ralo no barracão, como vamos tirar a água daqui", criticou o presidente da escola, Paulo de Almeida.
Para o presidente da escola, a Prefeitura do Rio deveria fazer uma fiscalização e não liberar a entrada das escolas com problemas estruturais na obra. "É uma falta de respeito. Não estamos preparados para estes problemas. Isso aqui não seria o paraíso. Perdemos fantasias e agora como vamos fazer", disse Paulo de Almeida.
A Cidade do Samba abriga desde agosto as escolas do Grupo Especial, mas só será inaugurada oficialmente no dia 4 de fevereiro com a presença do prefeito Cesar Maia e do ministro da Cultura, Gilberto Gil. Ainda não existe uma previsão para receber público na Cidade do Samba.
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