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O Dia na folia

Salvador
Sexta, 24 de fevereiro de 2006, 16h25  Atualizada às 18h13
Polêmica, japonesa símbolo do Carnaval da Bahia anuncia nudez
 
Alexsandra Bentemüller
Direto de Salvador
 
Divulgação
A japonesa Yukachan é a musa da folia baiana
A japonesa Yukachan é a musa da folia baiana
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Símbolo do Carnaval de Salvador, a japonesa Yukachan, da cidade de Nagoya, estuda proposta para posar nua e já planeja levar um trio elétrico baiano para o Japão. "Eu amo o carnaval da Bahia. Quero ser uma musa do axé, uma Ivete Sangalo", disse, em entrevista ao Terra, o Portal Oficial do Carnaval 2006.

O ensaio nu ainda não tem data para chegar às bancas. "Ando muito ocupada com o Carnaval, mas meu empresário está negociando com uma revista. Quero fazer fotos artísticas. Pensei em um ensaio com gueixas."

O valor do cachê é segredo. "Não posso falar. Meu corpo tem que estar perfeito. Me preocupo mais com meu corpo do que com o dinheiro. O dinheiro acaba, mas a foto fica. Estou estudando a proposta com muito carinho. Quero agradar meus fãs."

Na folia, ela representa os turistas durante as festividades ao lado do bailarino baiano Antônio Cozido. "Eu não sei descrever a emoção que sinto. É muita alegria. É uma honra representar os turistas", falou.

Para ter resistência para os seis dias de folia e longas caminhadas, ela modelou o corpo com muito exercício físico. "Pernas e glúteo foram minhas prioridades. Foram dois meses de muita malhação. Tomei vitaminas e proteínas. Fiz exercícios para as pernas ficarem mais fortes e resistentes. Eu tenho que agradecer a Deus pelo corpo que ele me deu."

Casada há cinco anos, Yuka admite que o baiano "balança" o seu coração. "Acho o homem baiano maravilhoso. São alegres e engraçados. Eles têm um sorriso bonito e muito axé", garantiu.

"Já namorei baiano, japonês e americano. Não tenho preferência de cor, raça e cultura. Meu marido, por exemplo, tem cabelo duro. Vem de uma família que mistura negro e branco. E eu adoro isso", acrescentou.

Yuka voltou a negar os boatos de que estaria ilegal no País e que seria stripper de uma boate. "Tenho permanência legal. E quero voltar ao Japão para passear e visitar os meus pais", falou. "Já trabalhei sim em uma boate, mas não era stripper."

Dessa época, ela lembra das inúmeras ofertas em dinheiro que recebia para sair com homens. "Nunca aceitei. Só aceitaria se fosse para salvar a vida de uma pessoa que eu amo muito. E se eu não tivesse outra alternativa."

Ela também se recorda do assédio das mulheres. "Já fui muito cantada por mulheres. Nunca tive qualquer relacionamento com uma. Mas eu gosto de quem gosta de mim. Ficaria sim com uma mulher. Agora, tenho um marido. E o futuro só a Deus pertence."
 

Redação Terra