Reinaldo Marques/Terra |
Edson inicia a preparação do tsunami, que está na lista das mais vendidas nas barracas de Salvador |
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Quem está no Carnaval de Salvador encontra à disposição bebidas com nomes exóticos vendidas a cada esquina, espalhadas pelas barracas instaladas nas imediações dos circuitos da festa. Os nomes são uma arma para atrair o consumidor, ainda que os efeitos possam ser devastadores.
Este ano, junta-se aos já tradicionais capeta e viagra, o tsunami: uma mistura de conhaque, whisky e tequila. A dose, com bebidas de procedência duvidosa, custa R$ 8.
O capeta (vodka, leite condensado, guaraná em pó e canela) e o viagra
(conhaque, amendoim, guaraná em pó, amendoim e mel) puxam a lista dos mais vendidos. O "barman" Edson Xavier dos Santos, 33 anos, jura que as receitas despertam "até defunto".
Santos diz que o sucesso das vendas depende do ânimo do folião, que segundo ele é crescente. "Tudo começa um pouco devagar, mas a partir desta noite, cada dia o movimento fica maior".
O maior problema das barracas de rua nesta época do ano é a adulteração de bebidas ou mesmo o uso de produtos falsificados. "Nem sempre o que se bebe é confiável, mas dá para encarar", explica um folião.
Uma opção mais idônea para quem usa bebidas alcoólicas durante a festa é o consumo de cerveja em lata, vendida livremente em todo o circuito por ambulantes. A lata da Nova Schin sai por R$ 1,25 e a Skol R$ 1,50. As duas monopolizam a venda entre os comerciantes de rua.
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