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Desfiles
Terça, 28 de fevereiro de 2006, 04h57  Atualizada às 05h58
Império Serrano mostra força com festas religiosas
 
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Penúltima escola a se apresentar no carnaval carioca, a Império Serrano abordou as celebrações religiosas - como a Semana Santa e a Festa de Reis e de Iemanjá - através do samba-enredo "O Império do Divino". Oito vezes campeã do Grupo Especial, a agremiação desfilou com 3.500 componentes divididos em 30 alas. O desfile foi bem executado, sem percalços e no tempo correto.

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Sete carros alegóricos e sete destaques cairam na graça do público, com um tema leve e de grande apelo popular. O desfile foi marcado por uma execução perfeita e boa evolução, mostrando que a escola se recuperou após uma temporada de crises, sem desfiles de destaque.

O desfile trouxe à tona a fé e a saga do povo brasileiro e teve o toque do veterano Arlindo Cruz. Tanto nas alegorias quanto nas fantasias, a escola mostrou um mundo de manifestações religiosas, imitando procissões, encenando cortejos e exibindo demais elementos culturais. Diversos santos foram lembrados pela escola, que foi bastante cuidadosa com a iluminação e os efeitos de luz nos carros.

A Comissão de Frente do Império Serrano, coreografada por Nino Giovanetti, trouxe 15 componentes. Representando os caminhos da fé numa procissão feita por romeiros, o grupo incorporou personagens da carvalhada, do reisado, do maracatu e da folia de reis. A Comissão trouxe, ainda, uma estrutura móvel que, em determinados momentos, ganhou ares das festas do Divino e do Círio de Nazaré.

A verde e branco nasceu em 1947, a partir de uma dissidência da Prazeres da Serrinha, escola que logo seria extinta. Em 1982, lançou o samba-enredo mais famoso de sua história, Bumbum Paticumbum Prugurundum, sobre a "Indústria do Carnaval S/A".
 

Redação Terra