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Na Viradouro mudanças inesperadas parecem não ser motivo de preocupação. A transferência do barracão da Cidade do Samba e a morte de José Carlos Monassa, patrono e ex-presidente da escola, não atrapalharam os preparativos para 2006. Nos ateliês da vermelho-e-branco de Niterói, 80% das fantasias já estão prontas e os carros já começam a fase de decoração.
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"Programamos a compra de materiais e a equipe está muito afinada. O meu trabalho dá continuidade ao do Monassa", explica Marco Lira, que há três meses é presidente da escola.
Lira fazia parte da diretoria da Viradouro e foi eleito quase com unanimidade. "Foi uma eleição com chapa única e somente seis pessoas se opuseram, o que me dá mais energia para trabalhar", comenta.
Também é novidade na escola o número de carnavalescos: três. Milton Cunha dedica-se às fantasias e Mário Monteiro e Cacá Monteiro às alegorias do enredo Arquitetando Folias. "Iremos contar a história da arquitetura brasileira desde o descobrimento, passando pelo barroco e Nieneyer, até o futuro", adianta o presidente da escola.
Gringos não entram
O samba-enredo, depois de sete anos, mudou de compositores. "Foi escolhido o que a comunidade mais gostou. Tive até problemas de família, meu sobrinho era um dos compositores que perdeu", conta Marco Lira.
A preocupação com a harmonia na Viradouro é prioridade. "Proibimos a venda de fantasias para estrangeiros e hotéis. Queremos gente com garra, cantando o samba", encerra.
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