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Segunda, 2 de janeiro de 2006, 07h22 
Carros alegóricos da Mocidade abusam da tecnologia
 
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Na Mocidade Independente de Padre Miguel, o desfile começa na telinha do computador. Com a ajuda da tecnologia, o carnavalesco e a diretoria da escola podem ver como ficarão os carros alegóricos antes mesmo de começar a construi-los.

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Há 9 anos, o projetista Daniel Rocha, 38, trocou o papel e o lápis pelo mouse. Mas quem pensa que o trabalho diminuiu está muito enganado. "O computador agiliza por um lado, mas atrasa por outro. Apesar de oferecer maior precisão e facilitar a visualização, mas dá vontade de testar um número maior de cores e texturas", explica o projetista.

Ao contrário do que se pode imaginar, Daniel nunca foi muito fã de carnaval. Mas, em 1993, ele aceitou o convite para ser desenhista na equipe de Joãozinho Trinta, na Viradouro. E foi lá que Daniel conheceu o carnavalesco Mauro Quintaes, na época assistente de Joãozinho Trinta. Desde então, os dois não se separaram mais. Ele já passaram juntos por Salgueiro, Porto da Pedra e, agora, Mocidade.

Há 4 anos, Daniel passou a trabalhar com programas 3D, que dão maior realismo aos desenhos, permitindo inclusive ver como o carro vai interagir com a iluminação do desfile.

Segundo ele, o desenho de cada carro demora duas semanas para ficar pronto. Mas, duas ou três vezes por semana, o projetista vai ao barracão para acompanhar de perto a construção dos carros.

Apesar de ser uma figura-chave na criação das alegorias, Daniel não se sente o verdadeiro criador dos carros. "Quem imagina tudo é o carnavalesco. Quando vejo o carro na Avenida, divido os créditos com o carnavalesco e com o ferreiro", afirma.
 

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