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O mosaico cultural brasileiro entra na Marquês de Sapucaí no desfile da Portela, que esse ano vem com o enredo Brasil Marca Tua Cara e Mostra Para o Mundo. A proposta é mostrar as várias etnias que formaram o País, criando povo singular. Pelo menos essa é a intenção dos carnavalescos Amarildo de Mello e Ilvamar Magalhães.
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"Teremos ala de mongóis, fenícios, portugueses e índios", enumera Amarildo, que destaca a opção por contar a história de forma cronológica. "Começamos antes de Cabral, em seguida, vem o descobrimento pelos portugueses e, depois, a chegada de outros imigrantes", explica.
Lá pelo sexto carro, o mix cultural já está armado. "O seguinte já mostra a religiosidade no País que, apesar de católico, respeita muitas outras crenças.", diz. "Somos a primeira escola que traz uma ala com fantasias do Santo Daime", gaba-se Amarildo. Nesse carro, haverá uma mistura de símbolos de diversas religiões: judaísmo, candomblé, catolicismo, umbanda, além de Oxóssi e Ogum, padroeiros da Portela.
Velha Guarda na frente
A escola aposta em esculturas de animais, como pombas e um rinoceronte, sem esquecer aclássica águia. E, para fechar, a Portela deixa uma imagem de Brasil competente, que está na moda, capaz de exportar e cheio de esportistas bem-sucedidos, como a ginasta Daiane dos Santos e o inesquecível Ayrton Senna.
A ala das crianças relembra os 100 anos do 14 bis, de Santos Dumont. "Às vezes, o povo esquece isso", lamenta Amarildo, que frisa o cuidado de trazer a Velha Guarda no Abre-Alas, para não repetir a tristeza de 2005.
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