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A Portela promete bater um bolão no Carnaval. Um dia antes do desfile, componentes vão se concentrar no barracão, na Cidade do Samba, Zona Portuária. Dormirão em colchonetes. Outra tática: limitar a apresentação a 4.100 integrantes, todos com pulseirinhas identificadoras. A Águia vai jogar no ataque. Gastará R$ 4,2 milhões para apresentar o enredo Brasil, marca a tua cara e mostra para o mundo.
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Ritmistas, casais de mestre-sala e porta-bandeira, baianas e integrantes da comissão de frente passarão a noite do Domingo de Carnaval em colchonetes. O objetivo é evitar o exagero nas bebidas. Mas haverá churrasco e telão para ver as concorrentes. A Portela é a última a desfilar segunda-feira.
A escola vem de desastrosa apresentação. Não caiu para o Grupo A por pouco - ficou em penúltimo em 2005. Criou polêmica ao impedir a Velha Guarda de desfilar para não perder pontos na cronometragem. O presidente Nilo Figueiredo garante ter tomado a decisão para beneficiar a Azul-e-Branca.
O presidente, que continuou, promete nova Portela. Um dos primeiros passos foi cortar pelo menos 1,2 mil componentes. Para manter todo mundo nos eixos, a agremiação criou comissão de Harmonia com três diretores setoriais, para o começo, meio e fim do desfile. "Era muita coisa para um só homem", diz Rômulo Ramos, um dos diretores. Para impedir que mais fantasias sejam vendidas pelos diretores de ala, o presidente mandou produzir pulseiras plásticas coloridas. Só passará na concentração quem tiver uma.
Na comissão de Carnaval, Amarildo Mello, que escapou da degola, e Ilvamar Magalhães já decidiram que a alegoria da Águia será estática. Parada, ela prepara o vôo mais alto.
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