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Escolas
Segunda, 9 de janeiro de 2006, 01h34 
Mangueira não empolga público no ensaio técnico
 
Divulgação
Ator de América, Aílton Graça, e sua mulher  Kátia agitam o público da Marquês de Sapucaí no ensaio técnico da Mangueira
Ator de América, Aílton Graça, e sua mulher Kátia agitam o público da Marquês de Sapucaí no ensaio técnico da Mangueira
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Nem o sol forte espantou os 50 mil foliões que, empolgados, assistiram os ensaios da Mangueira, Salgueiro e Caprichosos na Marquês de Sapucaí. O calor de 35 graus não afastou o mangueirense da Avenida. Os setores 3, 5 e 7 estavam lotados, já no treino da Verde e Rosa, que foi a primeira a ensaiar e entrou na Avenida uma hora depois do horário previsto, às 18h, com 3 mil componentes.

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Quem aproveitou para desfilar foi a cantora Alcione, junto com ela estava o ator Aílton Graça, da novela América, entrou na Sapucaí e levantou o público, que o saudou aos gritos de "Feitosa", nome de seu personagem na trama.

Desfalcada de Jamelão, que preferiu descansar, a escola fez o ensaio com o samba puxado pelo intérprete Richahs, e não empolgou o público, que só cantou o refrão A carranca da Mangueira vai passar. Apesar da escola estar compacta nas alas, a evolução não foi tão boa. Faltou aquele velho sentimento de ser mangueirense, a emoção de cantar um samba da verde e rosa na avenida.

Quem fez bonito foi a bateria de mestre Marrom. Os ritmistas fizeram os movimentos de entrada e saída de recuo, inspirados nos militares da banda americana, ou seja, a mesma coreografia apresentada no Carnaval 2005. O início não foi tão bom. Na saída do primeio box, a bateria cometeu uma pequena falha, mas logo se recuperou. Faltou um pouco de agilidade na hora de executar o movimento. "Estamos ensaiando. Ainda não sabemos se vamos fazer rápido ou lento. Precisamos aperfeiçoar mais", comentou Marrom.

O mestre frisou o andamento do samba. "Acertamos mais que no primeiro ensaio. Mostramos nossa coreografia, fizemos paradinhas e agora é só ensaiar", avaliou o sambista.

Na abertura do ensaio, a Mangueira surpreendeu ao levar uma ala coreografada com mais de 150 pessoas. "Será uma grande surpresa. Além disso, nós trouxemos três alas coreografadas que estarão em carros alegóricos. Estou feliz, porque o componente da Mangueira pegou o foco do nosso enredo", afirmou o carnavalesco Max Lopes.

Uma ala da Verde e Rosa que promete emocionar o público será a procissão do bispo. A agremiação levará um homem que simbolizará o bispo Flávio Cappio, que fez greve de fome contra o programa de transposição do rio São Francisco. Ele estará totalmente caracterizado na Avenida.

A comissão de frente vem com novidades. Com figurino baseado na obra do pintor Candido Portinari e sob o comando do dançarino Carlinhos de Jesus, virá com duas coreografias para o desfile - uma para os jurados e outra para o público.

O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marquinhos e Geovana, veio cercado por guardiões, que simbolizarão o famoso lampião. A simpatia e o entrosamento marcaram, mais uma vez, a performance de Marquinhos e Geovana.

No contexto geral, o ensaio da Mangueira foi bom. O único fato preocupante foi a apatia do público em relação ao samba e a falta de entusiasmo do componente na Passarela.
 

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