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Escolas
Terça, 10 de janeiro de 2006, 07h03 
Mangueira processa grupos que se apresentam usando nome da escola
 
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Tem ruído atravessando feio a bateria da Mangueira. A escola de samba quer proibir que grupos de ritmistas usem o nome da agremiação para fazer apresentações, alegando que não têm autorização da diretoria. Mas a polêmica foi parar dentro da própria Mangueira.

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O diretor jurídico da Mangueira, Marcos Oliveira, entrou semana passada com ações cíveis contra a Pousada Jardim Geribá, em Búzios, e o Clube Marimbás, em Copacabana, alegando uso indevido do nome Mangueira em suas festas de réveillon, que tiveram shows de ritmistas.

Até eventos de grande porte têm sido alvo das novas diretrizes da escola e foram obrigados a cancelar a anunciada participação da bateria. Em novembro, a Mangueira tentou impedir que ritmistas tocassem no festival Skol Rio, na Lapa, mas entrou em acordo com a organização.

O problema é que, se a escola levar adiante sua ação contra a Pousada Jardim Geribá, em Búzios, vai acabar incriminando o principal regente de sua bateria, Mestre Marrom, com 17 anos de bons serviços prestados à verde-e-rosa e responsável pelo grupo que se apresentou lá.

Sócio da Mainstage Marketing e Eventos - organizadora do evento na pousada -, o empresário João Quinderé assegura que tem contrato assinado pelo grupo de Marrom garantindo participação da "Bateria da Mangueira".

"Já contratei o grupo quatro vezes como Bateria da Mangueira. Se a ação atingir nossa empresa, vamos entrar com ação de estelionato, que vai recair sobre Mestre Marrom", disse Quinderé.

O diretor jurídico Marcos Oliveira diz que levará as ações "às últimas conseqüências". "Os grupos nada têm a ver com a escola. Bateria da Mangueira, só com autorização da diretoria."
 

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