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No meio do fogo cruzado, Mestre Marrom está acuado e não sabe a que atribuir a mudança de postura da escola em relação aos shows de seu grupo.
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"A Mangueira não mudou nada. Isso é coisa particular minha e não posso dar explicações para ninguém sobre isso", desconversa o regente.
O presidente da Mangueira, Álvaro Luiz Caetano, o Alvinho, garantiu que hoje iria entrar em contato com seu diretor jurídico para resolver a situação de Mestre Marrom. Na reta final dos preparativos para o Carnaval, não seria interessante para a escola ter o regente sob ameaça da lei.
Segundo nova versão oficial que deve ser apresentada pela escola, Alvinho teria autorizado a apresentação de Mestre Marrom. A afirmação, porém, entra em contradição com as declarações do diretor jurídico Marcos Oliveira, que afirmara que a ordem de processar partira de Alvinho.
Marimbás nega tudo
O grupo que se apresentou no Marimbás não tem laços tão estreitos com a Estação Primeira. Trata-se na verdade do grupo Explosão Elite da Mangueira Samba Show, que na divulgação do clube teria virado Bateria da Mangueira.
"Nós avisamos que iríamos entrar na Justiça, mas eles só tiraram o nome da Mangueira quando os convites se esgotaram", diz o diretor jurídico da escola. O gerente geral da secretaria do clube, Wandir Kuntze, nega tudo, assegurando que o clube usou só o nome do grupo.
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