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Escolas
Quarta, 11 de janeiro de 2006, 07h38 
Ex-presidente do Império nega dívida em sua gestão
 
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A ex-presidente do Império Serrano, Neide Coimbra, conhecida como Cigana Guerreira, negou qualquer dívida de sua gestão com o Ministério da Cultura na época da construção do telhado da quadra da agremiação. "As contas foram prestadas. Fiquei até maio de 2005 e não houve nenhuma reclamação", comenta.

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Segundo Neide, a escola recebeu uma notificação em setembro de 2005 sobre uma pendência no Ministério da Cultura, mas não fez a comunicação com ela. "Somente em dezembro que uma pessoa amiga minha disse dessa correspondência. A atual diretoria do Império não me procurou porque não quis. Trabalhei na eleição do Humberto Carneiro e agora eles querem colocar a culpa em cima de mim. Estou muito magoada", revelou.

A dívida do Império Serrano com o Ministério da Cultura não passa de uma falta de comunicação, segundo Neide Coimbra. "Para o Ministério está faltando uma nota fiscal. Já mandei para o ministro Gilberto Gil e para o Ministério da Cultura uma correspondência com todas as notas certas. Acredito que foi um equívoco em Brasília", disse Neide.

"Não houve nenhuma briga com o Humberto (presidente) e nem com a diretoria dele. Apenas um afastamento. Só espero que eles não esqueçam que fiz tudo para a eleição do Humberto", contou.

A questão do patrocínio para o Império Serrano é uma tarefa complicada, segundo Neide. "Nós brigamos e discutimos fora da quadra. Ninguém quer apoiar uma escola que vive brigando. É muito difícil arrumar um patrocínio para o Império. Apesar das pessoas falarem que é fácil fazer carnaval só com os R$ 2 milhões da subvenção da Liga é na hora de colocar em prática que percebem que o buraco é mais embaixo", explicou Neide.

A questão de vestir a comunidade com 1.500 ou 2.000 fantasias é preocupante para Neide Coimbra. "O Império não pode dar essa quantidade de roupas para a comunidade. Eles prometeram, mas estão vendo que não vão conseguir cumprir", disse.
 

O Dia

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