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São Paulo
Sexta, 10 de fevereiro de 2006, 18h56 
Carnaval de SP rebaixará quatro escolas
 
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As escolas de samba de São Paulo serão avaliadas sob novos critérios este ano, sendo a principal mudança o fato de que as quatro últimas colocadas do grupo especial serão rebaixadas para o grupo de acesso.

» Veja a programação dos desfiles

Em anos anteriores, apenas as duas últimas escolas eram rebaixadas. O tempo dos desfiles continua sendo o máximo de 65 minutos, mas foi inserido o mínimo de 55 minutos, que não era cobrado em 2005.

A avaliação continuará a ser feita na escala de 7 a 10, mas com uma nova fração de 0,25 e não apenas 0,5 ponto, definiu a Liga da Escolas de Samba de São Paulo em seu novo regulamento.

"A tendência é até melhorar. Todo regulamento tem que ser inovado. Pelo que eu li, está muito bom", disse Clarício Aparecido Gonçalves, carnavalesco da escola Vai-Vai. Com a nova regra, Gonçalves acredita que "qualquer grande escola" poderá ser rebaixada no Carnaval 2006.

Para Angelina Basílio, presidente da escola Rosas de Ouro, o aumento do corte no grupo especial irá favorecer as escolas em relação a divisão do patrocínio entre elas. "Eu votei para que caíssem quatro escolas. Eu acho melhor porque vai enxugar o grupo e aumentar a verba", disse a presidente.

Na sexta-feira de Carnaval (dia 24), primeiro dia do desfile do grupo especial, passarão pelo Sambódromo oito escolas. A Gaviões da Fiel, Rosas de Ouro, Nenê de Vila Matilde, Acadêmicos do Tatuapé, Camisa Verde Branco, Vai-Vai, Mocidade Alegre e a vencedora de 2005, Império de Casa Verde.

No segundo dia do desfile, serão as escolas Unidos do Peruche, Tom Maior, Acadêmicos do Tucuruvi, Águia de Ouro, Unidos de Vila Maria, Leandro de Itaquera e X-9 Paulistana.

"Não tem como ter 15 escolas em grupo especial. Perde o espetáculo e fica uma coisa muito cansativa", argumentou o carnavalesco Jorge Marcos Freitas, da Gaviões da Fiel, que aprovou o novo regulamento da Liga. "Isso vai facilitar a infra-estrutura. O espaço do Anhembi não comporta 15 agremiações", completou.


 

Reuters

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