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"Zum, Zum, Zum, Capoeira Mata Um". Este é o refrão do samba que a Tradição levará para a avenida este ano. Os mais velhos podem estranhar e ter aquela impressão de que já ouviram esses versos antes. E estão mais do que certos.
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Com este samba, o Salgueiro defendeu, em 1969, o enredo campeão Bahia de Todos Os Deuses, de Fernando Pamplona e Arlindo Rodrigues, que será reeditado pela Tradição, do carnavalesco Orlandinho Júnior.
"Aquele foi um campeonato inesquecível. Por esse motivo a comissão de carnaval da escola decidiu reapresentar o enredo do Salgueiro. Achamos que desta forma podemos conseguir uma colocação honrosa", justifica Nésio.
Nascimento, presidente e fundador da escola, que foi criada por dissidentes da Portela. Rebaixada do Grupo Especial no carnaval passado, a Tradição entrará menor na Sapucaí este ano. Das 35 alas que desfilaram no passado, somente 21 irão se apresentar. Serão cinco carros alegóricos e 1.800 componentes. "Tivemos que diminuir a escola por causa da saída do Grupo Especial. Nossa estrutura não é a mesma", admite Nésio.
O retorno ao Grupo de Acesso realmente trouxe dificuldades para a Tradição, criada em 1985. Tanto que somente há três semanas o barracão foi reaberto. Lá, ainda se encontravam praticamente intactos os carros alegóricos criados por Mário Borrielo, ano passado. "Estamos começando a fazer o carnaval agora. O dinheiro demorou a chegar para a escola", explica o presidente da azul-e-branco.
Apesar das dificuldades, a estrutura da escola foi pouco modificada. Na frente da bateria, permanecem Mestre Dacopé e a madrinha Priscila Vidal. As mudanças ficaram por conta da volta do carnavalesco Orlandinho Júnior e da entrada de Fabrício no lugar do mestre-sala Julinho, que foi para a Viradouro.
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