| O Dia/Divulgação |
Tradição é uma das escolas favoritas do Grupo A deste ano |
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A Marquês de Sapucaí recebeu um público de mais de 40 mil pessoas para o desfile do Grupo A. Nas apresentações das agremiações, Tradição, São Clemente, Estácio e União da Ilha despontam como favoritas. Alegria da Zona Sul, Arranco e Vizinha fizeram desfiles razoáveis e correm perigo.
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Quem passou pela avenida percebeu que o as escolas do Grupo A estão melhorando cada vez mais sua performance, se preocupando com os quesitos técnicos e a organização. A apuração do Grupo A será na quarta de cinzas, às 17h30, na Sapucaí.
A Tradição foi a última escola a desfilar e contou com a força do samba Bahia de Todos os Deuses, que foi do Salgueiro em 1969. O público na arquibancada foi ao delírio com o samba e dentro da Avenida, os componentes fizeram uma excelente participação em evolução e harmonia.
As fantasias explicaram facilmente o enredo, mas as alegorias deixaram a desejar em termos de criatividade. O Condor, símbolo da escola, estava com bastante destaque no abre-alas, mas as outras alegorias tinham esculturas já batidas no carnaval. O Preto Velho da Tradição, em 2006, é o mesmo apresentado pelo Salgueiro em 92.
A São Clemente entrou luxuosa e com carros grandes e bem feitos. O desfile foi compacto e a evolução foi perfeita. A bateria arriscou paradinha em forma de baião. Faltou à alegria dos componentes, que pareciam presos na obrigação de desfilar com rigidez.
O estilo criativo do carnavalesco Paulo Barros fez parte da apresentação da Estácio. A comissão de frente da agremiação trouxe componentes que formavam juntos a cara de um leão, símbolo da escola.
Nas alegorias, pessoas formando gola de arlequim e o carro das cadeiras que simbolizava o troca-troca de carnavalescos também chamaram atenção.
São João Del Rei proporcionou um enredo clássico para o desfile da União da Ilha. A escola sofreu um problema grave, quando seu abre-alas se soltou e com isso, a agremiação passou a ter seis carros e exceder o número máximo de alegorias, que é de cinco. Com o acidente, a escola deve perder um ponto.
No desfile, a rainha de bateria Bruna Bruno soltou fogos pelos punhos. Com a ajuda do presidente da Imperatriz, Wagner Araujo, diretor de carnaval da Ilha, a escola teve uma excelente evolução e harmonia.
A disputa está muito acirrada e sonho de ter uma vaga na Cidade do Samba deve ser decidido com muito equilíbrio. É esperar e torcer.
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